quarta-feira, 29 de julho de 2009

Peter Mesquita

Assim como prometido Banda Del Arc vai estar aqui no Blog. E começaremos, pelo baixista Peter Mesquita que esbanja talento. Confira agora!

CG. Há quanto tempo está envolvido com a música?

Comecei a tocar violão com 09 anos, e com 11 anos que comecei a me interessar por contrabaixo. Aos 12 subi no palco pela primeira vez, para fazer um show para três mil pessoas. Mais comecei a visualizar a música como meu ofício aos 18 anos foi quando comecei a estudar na Universidade Livre de Música considerado o melhor centro de estudos musicais da América Latina, onde estou até hoje.

CG. Você toca outros instrumentos além de contrabaixo e violão?

O instrumento que eu me dedico é contrabaixo, mais eu tenho conhecimento básico em violão, piano, bateria, cavaquinho, banjo e guitarra. Lembrando um conhecimento básico, pois todos os instrumentos são muito difíceis de ser “bem” executado, é necessário tempo de estudo.

CG. Como foi para você receber o convite para a participação do álbum do Del Arc?

Antes do convite eu tinha visto o trabalho dele no MySpace. E eu me auto convidei [risos] Na verdade antes de conhecer o trabalho do Rod eu trabalhei junto com o Nick Gutierres (produtor). Tocamos no OctOpus ,projeto do Galdino (violinista de O Teatro Mágico) e na época que tocávamos estava sendo criado o Kind of Bossa. O Rodrigo me viu tocando em uma das apresentações do OctOpus, e quando eles me convidaram fiquei muito feliz, pois nada melhor do que fazer parte de um trabalho bonito onde executo as músicas com o maior prazer isso é um privilégio.


CG. Você já tocou com bandas de diversos estilos, tais como: samba, forró, MPB, samba/rock, em uma orquestra sinfônica, entre outros. Você se encaixa muito bem nos estilos musicais, é muito eclético. Como é essa sua relação de saber conciliar tantos gostos, seria pela paixão pela música?

Exato, “Paixão pela música”. Eu vejo a música como uma só. Nós Músicos (artistas) já sofremos um preconceito na sociedade do tipo as pessoas não visualizar a Música como um Ofício. Acontece também um preconceito muito grande entre os próprios profissionais da área, até brincam falando: “Quem estuda musica erudita só sabe tocar lendo e quem estuda música popular só toca de ouvido.” Eu particularmente acho uma grande idiotice, pois a música ela é única, claro que cada estilo tem a sua linguagem, e cada linguagem tem sua riqueza. Eu tive o Privilégio de estudar música erudita e agora estar me formando em música popular, toquei 02 anos na Orquestra Sinfônica de Atibaia tive essa vivência e foi uma experiência e tanto. Estudar Erudito me deu uma bagagem muito boa pra tocar popular e estudar popular também me deu outra visão de como tocar erudito.

CG. Hoje em dia a internet é um veiculo de comunicação fundamental para a divulgação de novos artistas. Você acha que isso atrapalha na venda de seu álbum ‘A Kind of Bossa’?

Não. Pelo contrário a internet ajuda. Quando divulgamos mais pessoas ficam interessadas em querer conhecer o trabalho, e quanto mais gente conhecer o trabalho melhor para o Artista.

CG. Você tem outros projetos paralelos a Banda Del Arc?

Sim, faço parte do OctOpus (projeto do Galdino de O Teatro Mágico), do Grupo Karallargá, Acompanho o instrumentista Moacir Bedê (música instrumental Brasileira), e toco na Banda Tekilla (música latina).

CG. Deixe uma mensagem para os fãs.

Galera vamos acessar e conhecer coisa nova. Tem muita coisa legal acontecendo, muita gente boa mesmo. É isso ai vamos descobrir nossas raízes.



Aguarde, próximas semanas estarão por aqui Leandro Brenner e Bruno Tessele!

Por Cintia Guccih

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Entrevista

Entrevista com Rodrigo Del Arc
Entre a passagem de som e a pausa antes do show do dia 27/06 na Livaria da Vila – Jardins, em São Paulo, consegui uma entrevista com o cantor/compositor Rodrigo Del Arc e Banda Del Arc. Ele que já deu as caras aqui no Blog, revelou algumas coisas, e deixou uma mensagem para os fãs na entrevista a seguir. Para quem não o conhece, Rodrigo é cantor e compositor e ainda sobra um tempo para atuação. Lançou o seu primeiro álbum “A Kind Of Bossa”, composto por 10 faixas, que traz participações de grandes músicos e também de novos talentos na música. O som de Bossa Nova e suas letras em inglês, faz com que a sua música se torne contagioso. A Banda Del Arc é composta por Leandro Brenner (violão), Peter Mesquita (baixo) e Bruno Tessele (bateria), que estarão aqui no Blog nas próximas semanas com entrevistas inéditas.


CG. Quando despertou o desejo pela música?
Quando eu era recém nascido minha mãe cantava Bossa Nova para eu dormir. Desde criança fazia letras e criava melodias, eu nem imaginava ser músico, mas era algo que eu já gostava de fazer.

CG.Nasceu fora do Brasil?
Nasci no Brasil, mas com um mês já estava viajando.
CG. Quais foram as suas primeiras influências na música?
O primeiro CD que eu ganhei tinha 07 ou 08 anos, não me lembro direito. Mas foi um CD do Sting “Ten Summoner’s Tales”.


CG. Você diz ter facilidade para compor em inglês, por ter morado fora do país. Como foi relacionar a música da Bossa Nova, um ritmo musical brasileiro, com a língua inglesa das letras?
Foi um processo natural. Eu gosto muito de música Brasileira, e claro de Bossa Nova, afinal ouvia isso no berço. Além disso, o inglês, junto com o português, foi minha primeira língua, então só juntei dois elementos que para mim são naturais: a Bossa Nova e o inglês. No processo de composição nós sentíamos que essa mistura estava ficando bacana, então deixamos fluir.
CG. Como surgiu a proposta para gravar o seu primeiro álbum?
Eu e os produtores Nick Gutierrez e Edu Maranhão tínhamos composto em uma noite a "That Morning" e decidimos gravar uma DEMO. Mandamos a gravação desta música para uma loja de artigos brasileiros finos nos Estados Unidos chamada "Project Earth Design". A música tocava lá todo dia e acabou fazendo muito sucesso. Isso acabou sendo um sinal positivo, pois eu já queria gravar mais músicas e fazer um disco inteiro. Me reuni com o Edu Maranhão e o Nick Gutierrez, fiz o convite e eles toparam
fazer. Foi muito legal!



CG. Suas letras retratam sobre o comportamento, um novo olhar de ver a vida, o amor, entre outros sentimentos. Queria saber se elas têm algo a ver com a pessoa que você é?

As letras têm tudo a ver com a minha vida pessoal, com as minhas experiências e com as coisas que eu acredito. Uma letra que resume muito o conceito de tudo isso, é “A Place To Remind”, porque eu gosto muito do tema Universal, o tema de amar a vida e ser mais desapegado das coisas. Você abraçar a vida e acreditar no seu coração, na sua intuição, no que você gosta, e não ter medo de viver e de experimentar as coisas.

CG. Você já dividiu palco com Galldino Octopus (O Teatro Mágico), Mirianês Zabot, entre outros músicos e cantores. Você acha que essa troca de musicalidade traz algo de proveitoso?
Sim, sempre. Também acho que não somente músicos, mas qualquer pessoa com quem você se relaciona sempre traz alguma coisa pra somar com você. Cada um tem uma experiência e uma percepção diferente de vida então é bom a gente estar aberto pra poder aprender com o outro. Doar e receber. Qualquer contato pode trazer algo construtivo. E musicalmente também é assim.

CG. Você disse que o seu trabalho estava sendo reconhecido também fora do país. Conte um pouco a respeito.
Graças à internet a música hoje está mais acessível, ela se espalha muito rápido e você não tem mais controle. Quando você lança o disco no mundo, ele "pertence" às pessoas e todo mundo que o escuta. E nós ficamos muitos felizes em saber que pessoas do mundo inteiro, estão sentindo as letras, entendendo a musicalidade do Disco e estão abraçando o “A Kind of Bossa”. Nós ficamos muito felizes em saber que mídias como rádio e televisão estão divulgando nosso trabalho na França e no Japão, por exemplo. É muito gratificante.



CG. Hoje em dia a internet é um veiculo de comunicação fundamental para a divulgação de novos artistas. Você acha que isso atrapalha na venda de seu álbum “A Kind of Bossa”?
Claro que a internet dilui a venda dos álbuns. Não é uma coisa que eu acho, é sim algo que está acontecendo, os índices de vendas de CDs estão apontando isso. Por outro lado, hoje em dia temos muito mais chance de fazer a música chegar aos ouvintes de forma direta, sem necessariamente ter que passar pelos canais tradicionais da mídia. O artista hoje em dia está mais conectado com seus ouvintes.
CG. Além de cantor e compositor, você já fez alguns trabalhos relacionados à interpretação. Como é essa relação de atuar e cantar?
Para mim são duas coisas diferentes. O que liga os dois é a Arte. Quando eu canto não estou sendo nenhum ator. Não vou interpretar nenhum personagem. Gosto de cantar as coisas que acredito. Esse é o meu jeito. Quero passar verdade pras pessoas. Como ator, por outro lado, não sou eu, claro, e sim outra pessoa que eu tive que estudar e entender. Então é completamente outro universo, outra “realidade”. Para o filme Caça- Palavra, em que eu fiz o personagem Francisco, foi feito todo um estudo com o diretor e os atores para que se criasse aquele clima que o filme tinha que passar para as pessoas. Então como disse, são coisas bem diferentes, mas próximas, porque as duas são arte.
CG. Como você vê a sua relação com seus fãs?
Eu acho maravilhoso, essa é a nova tendência mundial. O artista cada vez mais próximo dos seus fãs. Essa conexão deixa tudo mais forte, a energia e a troca também. Eu tenho muito carinho por todos eles e tenho a sorte de ter fãs muito legais. Procuro sempre estar em contato com eles. Aproveitando, quero mandar um grande abraço pra todo o pessoal do Street Team. Adoro vocês!


CG. Deixe uma mensagem para os fãs.
We shine inside the light.
MySpace: http://www.myspace.com/rodrigodelarc
Por Cintia Alves . Fotos Camila Lima

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